Ó caneta, que te passeias nesta linha,
E com teus passos, tortos, embriagados,
Vais desenhando esta letra que é a minha,
E que eu mal vejo com os olhos encharcados.
Também choras minha dor, com tua tinta,
Não há dia que não partilhes do que sinto.
E vais sofrendo, calada, para que eu não sinta,
Mas eu sinto que, no sentir, eu nunca minto.
Talvez um dia escrevamos o sorriso,
Até lá andaremos de mão dada,
E nesse dia saberei que realizo,
O amor da vida, que sem amor... eu não sou nada!
suspenso.
Há 8 anos
2 comentários:
Grande mestria Gemini! Sem dúvida um momento belíssimo. E eu ando tão distraído...
Abraço!
É uma alegria Cybe, saber que aprecias!
Obrigado!
;))
UM abraço.
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