Outra Vez!

Outra Vez!
Não chores porque acabou... sorri porque aconteceu!

domingo, 28 de junho de 2009

Até Lá...

A única coisa de que dependo,
É que este amor se vá mantendo,
Tudo o mais é relativo...

Se até o respirar pode trazer,
Nuns dias dor, noutros prazer,
Entre eles apenas sobrevivo.

A memória traz-me a calma,
Que me tranquiliza a alma,
Volta e meia ainda me diz

Para eu amar a saudade,
Por que a minha felicidade,
É um dia vê-la feliz!

Se a amar na lembrança,
Talvez um dia a esperança,
A coloque no meu caminho...

Até lá andarei só,
Mas atenção! Não tenham dó...`
É que só... não é sózinho!

Factos

Trago os dias mais brilhantes,
Qual anel de diamantes,
Ou sol dentro de mim.

Tu trazes as noites mais escuras,
Não sabes bem o que procuras,
Pareces ser feliz assim.

Eu sou feliz porque consigo,
Trazer-te sempre comigo,
Não se luta por amor...

Ou se tem ou não se tem,
Não se pede a alguém:
- Ama-me, se faz favor!...

domingo, 7 de junho de 2009

Crónica de uma mente abandonada

Onde vossos pés vos levam, irá também a vossa mente?!
Eu sou apenas pensamento e sem corpo não sou gente!
Queria que vocês me vissem, sentissem minha presença.
Ainda vai acontecer, não irei perder a crença.
Outrora tive um corpo, era belo, de catálogo!
Mas sua vaidade foi crescendo, e foi morrendo nosso diálogo.
E por que a humanidade anda cega, e de valores confundida,
Passei para segundo plano, e finalmente fui esquecida.
E tudo aquilo que defendo, o melhor para o ser humano,
Foi simplesmente ignorado, por parte deste fulano.
Apenas uma mente sã, possibilita um corpo são,
Se a mente lá não habita, não habita já razão!
Por isso o tempo, ao passar, trouxe-lhe à vida tristeza…
Ao perder a sua ‘alma’, perdera toda a beleza.
Adivinhei-lhe o pranto, era um velho num corpo novo.
(As prioridades da carne ainda são ópio do povo)
Foi-se então sua beleza, exterior, bem entendido.
Pois o que tinha de bom por dentro, já o havia perdido.
E ao perder o seu recheio, ao perder seu conteúdo,
De repente a sua carne, afinal não era tudo…
Quis voltar a ser quem era, só que deixara fugir a hora.
Andei perto muito tempo, mas acabei por vir embora.
Um dia vou regressar, para um último confronto.
Serei de todos e de nenhum, serei de quem estiver pronto!

sábado, 6 de junho de 2009

Noites Longas

Noites Longas, noites sem fim
Nunca outras de tamanhas emoções
Em que unimos os nossos corações
E poderiam, para sempre, ficar assim!

Noites Longas, de sonhos tão singelos
Quando tua boca provocava mil desejos
Depositava nas estrelas os meus beijos
Onde depois iam teus lábios recebê-los!

Noites Longas, em que recordo a razão
Desse misto de tristeza e de alegria
Por nossas vozes terem unido, em harmonia
O sorriso do meu sim às lágrimas do teu não!

Noites Longas, que nós nunca esquecemos
Tuas lágrimas era eu quem as chorava
Meu sorriso era o teu que o despertava
Foi este o Amor que nós perdemos!

Luto

Sim, vivi-te!
Muito para além do consciente.
Tão inocente que eu era no Amor…
Depois… sofri-te!
Muito para além do nosso fim.
Calem de mim, ainda faço luto à minha dor.

O Azul Do Amar

Amar, é estar em perigo permanente.
É no entanto, viver em paz constante.
É estar perto, apesar de estar distante,
É estar longe, mas nunca estar ausente!

É chorar, mostrando um sorriso.
É ser culpado, sem nunca o ter sido.
E então, esse amor terá vencido,
Se ambos o fizerem, se for preciso!


Há perfumes que trazem o teu nome,
Que me invadem o sentir, e me despertam,
E cegam-se meus olhos só pra te ver.

É a lembrança, de ti, que me consome,
No ritmo dos corações, que se acertam,
Para juntos deixarem de bater.

E por nós, choram vales e montanhas,
E suas lágrimas, que se unem nas ribeiras,
Carregam a esperança para os rios.

E no mar, onde te espero, talvez venhas,
Por água doce, sentir meu sal, noites inteiras,
E encher de amor, nossos dias, antes vazios!

Ténue Linha do Amor

Encontrei um coração, estava a chorar.
Perdera o amor que acabara de achar.
Levantei-o do chão, tremiam-lhe as pernas,
Suas lágrimas, lindas, pareciam eternas!
"Este meu desencontro, chorarei toda a vida",
Disse, soluçando, falando da ferida.
Imaginei-lhe um vazio tão cheio de tudo,
Queria ajudá-lo, falar-lhe, sentia-me mudo...
Foi então que me disse que não estava triste,
Tinha descoberto apenas que o amor existe!
E falou devagar para eu perceber:
"Prometo amá-la enquanto viver!"
Os anos passaram sem pedir licença,
E eu ali estava, na sua presença.
No leito da morte tinha-me chamado.
Contive as lágrimas ao vê-lo deitado.
Esboçou um sorriso, ao ver-me chegar,
Sorri-lhe de volta mas queria chorar...
E a custo falou (era quase inaudível)
Mas fazia o esforço que lhe era possível:
"Prometi amá-la enquanto vivesse,
Nem que outra mulher meu amor quisesse!
Agora é a hora de eu te dizer,
Prometo amá-la depois de morrer!"
Caíram-me lágrimas, e só sabe Deus...
Eram as mesmas que caíam dos seus!
Então percebi, quando ele morreu,
Quem estava deitado, morto... era Eu!

Uno

Por favor,
Alguém diga ao Amor,
Sua importância na vida!

Que é todo dele o fado,
Alguém amar e ser amado,
Na mesma exacta medida!

Que se mede sua grandeza,
Pelas lágrimas, na tristeza,
Serem choradas em comum!

Que se vê sua magia,
Quando dois sorrisos, um dia,
Passam a ser só um!

Perdas

Mais uma lágrima cai,
Um pouco de amor que vai,
À procura de amor.

Mais um sorriso aberto,
Que faz do longe perto,
Para enganar a dor.

Mais um abraço vazio,
Ao corpo que se reduziu,
A um conjunto de memórias.

Mais um beijo jogado,
Num jogo empatado,
Em derrotas e vitórias.

Mais um adeus que foi dito,
A um futuro bonito,
Na promessa de um ‘Olá’.

Mais um encontro marcado,
Num futuro que já é passado,
Por que sei que não virá!

Tempo

Conheci-te na infância
Depois veio a distância
Mas na ausência adivinhava

Que te farias a mulher
Esse maravilhoso ser
Que o meu coração esperava!

Em algumas aventuras
Tu viveste amarguras
De que ainda guardas feridas

Fazem-te viver distante
E eu só vivi no instante
Que juntámos nossas vidas!

Eu pensava ter amado
Até ter-te encontrado
E contigo descoberto

Só é Amor quando vivido
Depois de ser oferecido
E recebido de peito aberto!

Por isso, amor, tens de aceitar
Tens de saber e acreditar
Bastou-me apenas um motivo

Cruzámos nossa existência
E através dessa experiência
Manterei este amor vivo!

Soltas

Só vou perder-te na morte,
Para isso terei de morrer!
E quem me dera ter a sorte
De, na morte, te poder ter!

Não serei fantasma presente
Onde me lês, nesta caixinha,
Serei tua certeza ausente
E tu ausente, certeza minha!

Se te quero?!
Por que duvidas?
Por que pisas as feridas,
Deste meu amor sincero?

Dizem que o amor é uma doença!
Eu sofro dessa doença bela.
E só sente na vida sua presença,
Quem nasce para viver sempre com ela!

Querer amar-te e proteger-te
Cegou-me completamente...
Não vi que estava a perder-te
E perdi-te cegamente!

Há momentos em que sozinho
Penso nos nossos momentos,
Onde através do carinho
Revelei meus sentimentos!

Amor que tranquiliza e causa stress
É lindo, feio é prazer é dor...
É tudo isso porque, ao que parece,
Sem isso nunca tinha sido Amor!

No mundo não há maior dor
Do que pensar que se tem
Aquele grande amor
Que é o amor doutro alguém!

Solidão

O amor destina sorte vária
O coração, no seu lamento
Fica confuso...

O amor, para ele, é um intruso
Que quer partilhar cada momento
Da vida que ele leva, solitária...

Silêncio

Sim!
Quero voltar aos teus braços.
Onde o tempo parece parar
E tudo é calma e paz...
Onde o silêncio, quando se faz,
Pode imperar!
Porque quando nos temos,
Calados,
De olhos e braços fechados,
Tanto nos dizemos!
E os meus lábios,
Que os teus cortejam,
Calam-se. Sábios...
Beijam!

Química

Ainda não dissemos tudo
Mas falámos naquele abraço
Onde o nosso corpo mudo
Ocupou um só espaço

É a química que nos vence
Onde a razão não impera
Meu corpo ao teu pertence
Pois é o amor que lidera

O tempo em mim parou
Quando algo de ti partiu
Mas foi mais o que ficou
Foi promessa que se cumpriu

Suave, ao teu ouvido falo
(Onde trocámos o ser)
Todas as noites te embalo
E te vejo adormecer

O Eterno

Fugi de noite sozinho
Na tua luz me escondi
E no alto, longe do mundo
Soltei um grito profundo
Estava a precisar de ti!

E num gesto de carinho
O céu abriu o peito
Eu senti um arrepio
E a lua, quando me viu,
Recolheu-me em seu leito.

Levou-me, então, em passeio
E disse-me com um sorriso:
“ Para se te acabar a dor,
Vais rever o teu amor
Que já mora no paraíso.”

E terminou meu anseio
Ao ver que ela estava bem.
Que estava a ser amada
Em sua última morada
Que era agora minha também!

O Idiota

Acalma-me lembrar, neste papel,
Onde penso com a caneta
E desenho o pensamento,
Que escrever um sentimento
Não é careta!
Mas um doce sabor fel!

Quem é que nunca escreveu o Amor?
Sentindo-se, então, o maior,
Antes do Amor fazer batota?

É que só depois da traição,
É que as nossas cartas são,
Palavras de um idiota!

Porém, o idiota mor,
É aquele que no Amor,
Nunca escreveu uma carta.

Nunca escreveu, para não parecer,
Mas é isso que o faz ser,
Idiota que se farta!

Noite De Estrelas

A rua estava deserta
A lua, alta, reinava
Naquela noite brilhante
Em que te vi por um instante
Nessa enorme bola amarela
Meu Deus!
Como estavas bela!
Colar de estrelas, o teu
Que na noite se perdeu
Nunca hei-de esquecê-las...
As tuas noites de estrelas!

Momento

A vontade de te beijar cedo surgiu
Meus desejos, porém, se controlaram
Mas dos lábios um beijo me fugiu
Quando rendidos meus braços te aceitaram!

E prostrado à tua frente estava eu
Lutando a tentação que vinha
Pois sem ser de mais ninguém, era só teu
E tu vais sendo doutro alguém e não só minha!

E essa existência além de nós
Não nos deixa sentir do mesmo jeito
A magia do que é viver a sós
A paixão que sentimos dentro do peito!

Sabia não ser só meu, algo tão doce
Meu coração, então, falou e disse:
-Melhor sabor teria se ela fosse
Só minha, e mais ninguém nela existisse!

Memória

Quando acordares será tarde
E a memória, sempre presente
No quente peito onde arde
Deixará marcas vincadas
De um amor ainda existente
De um tempo apaixonado
E no eterno recordarás
O teu passado

Amor é…
Aquele que vem e fica,
Mesmo depois de acabado!

Hino A Ti

És amor, és alegria,
És hino à liberdade.
És flor da pradaria,
Por ti existe a saudade!

És paixão, és poesia,
És alma em cada beijo.
És o sol de cada dia,
Por ti existe o desejo!

És canção, és serenata,
És a razão do viver.
És o luar cor de prata,
Por ti existe o prazer!

És ternura, és carinho,
És a paz que acalma a dor.
És a luz do meu caminho,
Por ti existe o amor!

Distância

Afastaram-se nossos corações
Talvez para sempre, não sei
Seja p’lo tempo que for
Do Amor
Eu já fui rei
Hoje sou escravo da dor!

Espelho

Sou um conjunto de pensamentos
Desorganizados, incompletos
Com excesso de sentimentos
Com ausência de afectos!

Não sou, talvez, o que tu queiras
Mas sou, talvez, o que precises
Mas quem não comete asneiras,
Por muito que o avises?

Sou um espaço desocupado
Um ar que não respiro
Sou um tempo que está parado
Sou a página que não viro!

Sou a alegria e a tristeza
Sou a lágrima e o sorriso
Sou o horror e a beleza
Sou quem não é preciso!

E poder amar assim,
Sem pedir amor de volta
Posso partir porque no fim
Deixarei minh’alma solta!

O tempo abençoa-me
Por viver em teu redor
Mas meu grande amor, perdoa-me
Por eu não ser o teu amor!

Desencontros

E com um sorriso o sonho
Foi desfeito
Sorriso que era choro
Dentro do peito
E agora que a esperança
Foi levada
Serei eternamente o
Maior nada…
Hoje choro o amor, o grande amor
Que não amei
Hoje choro o meu amor, essa mulher
Que eu adiei!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cartas

Olá querida, tudo bem?
Nada sei de ti por ninguém
Apesar de tentar, não consigo...

Não por falta de vontade,
Até alimento a saudade
Para ter-te sempre comigo!

E a cada dia uma carta
De que nunca estarás farta
Eu envio-as para o céu...

Conheço lá um cometa
Que diz seres a Julieta
E me compara a Romeu.

Não estranhes, por isso, que a lua
Quando passeares p’la rua
Esteja a sorrir para ti...

É que a noite só é bela,
Porque consegue ver-se nela
As cartas que te escrevi.

Observa a noite estrelada.
Nessa hora não digas nada,
Fui eu que a decorei...

Cada estrela que possas ver ,
É um poema que podes ler,
São as cartas que te falei!

Como o porto tem o farol,
O teu dia tem o sol,
Pra te guiar nos problemas...

Quando o dia for um deserto,
Terás o sol por perto
O mais belo dos poemas!

E eu terei a certeza,
Que haverá alguma beleza,
Na tua noite e no teu dia...

Assim nunca estarás sozinha,
Terás sempre uma carta minha,
Em forma de poesia!

Amar-te, Assim, Serenamente!

Quando toda a gente for estranha,
Quando a dor for tamanha,
Estarei a pensar em ti…

Quando falar não der prazer,
Quando sorrir fizer doer,
Estarei a pensar em ti…

Quando o Mundo for pequeno,
Quando o dia não for Sereno,
Estarei a pensar em ti…

Quando uma lágrima cair,
Quando o coração explodir,
Estarei a pensar em ti…

Sei que nunca te vais esquecer,
Aconteça o que acontecer,
Estarei aqui para te amar, assim…
Serenamente!

Acróstico















As nossas lágrimas
São apenas o desencontro
Dos nossos sorrisos!



S e a vou amar?
I ncondicionalmente e até morrer!
L eve o tempo que levar
V enha alguém me demover.
I sto já não é recente...
A ma-la-hei eternamente!

D ecidi ama-la assim,
I nformem quem quiser escutar,
A ma-la será para mim
S empre, sempre a aumentar!


V ive um sonho em mim
O sonho mais doce de uma noite
U ma noite sem principio nem fim

A cordei sem ter dormido
M eu sono foi o sonho realizado
A dormeceu, amada, a meu lado
R ecolhida no abraço mais sentido

T alvez se recorde, não sei…
E u jamais esquecerei!

S into ainda o abraço
E nlouqueço de saudade
M uda o tempo, muda o espaço
P ermanece a vontade…
R ecordarei eternamente
E ste Amor que tenho… Ausente!